Paisagismo : SEIVA
Arquitetura: Vão Arquitetura
Fotos: Marina Lima
Paisagismo : SEIVA
Arquitetura: VAGA Arquitetura
Fotos: Carolina Lacaz
Paisagismo: SEIVA + Alice Rocha Paisagismo
Fotos: Marina Lima
Paisagismo : SEIVA
Arquitetura: Memola Arquitetura
Fotos: Marina Lima
Paisagismo : SEIVA
Arquitetura: Paula Magnani Arquitetura
Fotos: Marco Antonio
Paisagismo: SEIVA
Arquitetura: Rua 141 Arquitetura + Zalc Arquitetura
Fotos: Fran Parente
Paisagismo: SEIVA
Arquitetura: Estúdio PENHA
Fotos: Fran Parente
Paisagismo : SEIVA
Arquitetura: Rua 141
Fotos: Maíra Acayaba
Paisagismo: SEIVA
Arquitetura: Zoom Urbanismo Arquitetura e Design
Fotos: Sissy Eiko
Paisagismo: SAPU
(SEIVA + TECO Paisagismo + Renata Florence)
Arquitetura: Super Limão Studio
Fotos: Maíra Acayaba
Paisagismo: SEIVA
Arquitetura: Rodrigo Rufino Arquitetura + Design
Fotos: Acervo SEIVA
Paisagismo : SEIVA
Arquitetura: Estúdio LAVA
Fotos: Lauro Rocha
Paisagismo: SEIVA
Interiores: Studio Liven
Fotos: Fran Parente
Paisagismo: Studio SAPU
( SEIVA + TECO + RENATA FLORENCE )
Arquitetura: Super Limão Studio
Fotos: Maíra Acayaba
Paisagismo: SEIVA
Fotos: Rodrigo Bordigoni
Paisagismo: Studio SAPU
( SEIVA + TECO + RENATA FLORENCE )
Interiores: Triptyque Architecture
Paisagismo: SEIVA
Interiores: MW.ARQ
Fotos: Melissa e acervo Seiva
Paisagismo: Studio SAPU
( SEIVA + TECO + RENATA FLORENCE )
Interiores: Studio SP
Fotos: André Laiza
Autores: Allan Martino
Anna Juni
Eduardo Chagas (SEIVA)
Julia De Andrade Reis
Lucas Gaspar Bueno
Lucas Daniel Ferreira
Proposta para reforma do Parque do Mirante, localizado na cidade de Piracicaba/SP.
A localização do Parque do Mirante no contexto da cidade de Piracicaba revela bastante sobre seu potencial de integração dentro do circuito turístico e cultural do município. A implantação a beira do rio Piracicaba permite identificar sua importância na história da cidade como um local de lazer e contemplação da paisagem natural, conformando, junto com o Parque do Engenho, parte significativa do patrimônio históricoda cidade. A recente incorporação de atividades ecológicas ao parque (Aquário Municipal e Núcleo de Educação Ambiental – NEA) indica a preocupação que a cidade vem demonstrando em relação a seu patrimônio natural – um dos pivôs do plano diretor em desenvolvimento. Identificadas as características principais do Parque do Mirante, propõe-se um projeto que potencialize seus aspectos turístico, cultural, ambiental e pedagógico. Através de intervenções pontuais, novas camadas se sobrepõem ao parque, de maneira a respeitar as condicionantes naturais do sítio, bem como as restrições exigidas pelos órgãos de tombamento. Um dos objetivos que fundamentam o projeto é a ativação das bordas do parque e a criação de eventos que atraiam as pessoas para o seu interior. Entende-se que um uso de maior intensidade nos pontos que conectam o Mirante com seu entorno - tanto o rio como as ruas residenciais nas cotas mais altas - é um fator importante para prolongar o tempo de permanência dos usuários no parque. Para isso, o projeto se estrutura em três eixos principais de desenvolvimento - longitudinal, transversal e vertical – que se conectam e definem a proposta de intervenção.
EIXO LONGITUDINAL : COMÉRCIO RUA MAURICE ALLAIN
Propõe-se a transformação da rua Dr. Maurice Allain em um eixo comercial e de lazer, onde o automóvel trafega em baixa velocidade ao lado da ciclovia, liberando dez metros de passeio para os pedestres. As unidades comerciais - lojas, bares, quiosques - e de apoio ao parque - sanitários, vestiários, bicicletários, apoio ao NEA, informações turísticas -, foram implantadas em um grid de modulação de 3m, entre as clareiras de massa arbórea, de modo a respeitar ao máximo a vegetação existente. Ao longo da rua, as unidades foram complementadas por escadas e arquibancadas que conectam o eixo à Rua Maria Maneiro. A cobertura que nela se encontra centralizada serve de abrigo àqueles que ali transitam e, em sua parte superior, conforma um espaço de convivência de menor escala, voltado aos moradores do bairro, com pequenos módulos onde é possível plantar hortaliças - atividade já recorrente no local.
EIXO VERTICAL : EVENTO E ACESSIBILIDADE
O eixo vertical apresenta-se como principal elemento de identificação visual do parque para a vista de quem encontra-se na outra margem do rio. Em contraposição à estaticidade dos mirantes existentes, o novo elemento desloca - se verticalmente pela fachada alcançando novas visuais. Este evento fora localizado centralmente de forma estratégica com o intuito de atrair as pessoas para o interior do parque. A plataforma com três metros e vinte de diâmetro, aberta e mais espaçosa que um elevador convencional, também garante a acessibilidade, pois conecta os níveis existentes e organiza seus fluxos a partir de passarelas que atravessam a massa arbórea do parque. Sua estrutura metálica é composta de dois círculos concêntricos travados entre si e sustentados por quatro pilares. O primeiro círculo estrutura a plataforma enquanto no segundo estão engastadas as passarelas garantindo assim a estabilidade do conjunto.
APROPRIAÇÃO DAS PRÉ EXISTÊNCIAS
O projeto prevê algumas intervenções pontuais nos equipamentos existentes respeitando suas características originais . Na entrada do parque foram mantidos a marquise e o espelho d’água que recepcionam os visitantes, sendo remodelado apenas a área infantil com novos brinquedos que integram-se melhor ao espaço e a topografia existente como, por exemplo, os escorregadores no talude. Ao descer as escadas, avista-se um generoso largo no mirante 02, que antes estava ensimesmado e segregado do restante do parque. Com a sua abertura, valorizou-se o mural da artista plástica piracicabana Clemência Pizzigatti. Sob o mirante, o aquário também foi ampliado com a adição de um novo percurso sobre o salto que o interliga ao novo café localizado abaixo do edifício do Núcleo de Educação Ambiental (NEA) que possui uma das mais belas vistas do rio e que infelizmente hoje encontra-se obsoleto.
ÁGUA : JARDIM FILTRANTE, COMPORTAS E RECREAÇÃO
Com o objetivo de estimular o papel pedagógico do parque, em consonância com as atividades educadoras do NEA, propõe-se a criação de um jardim filtrante ao longo do curso d’água desviado do rio Piracicaba. Trata-se de um processo de fitorremediação no qual plantas macrófitas aquáticas fazem a filtragem da água através de suas raízes. O processo se inicia no mirante 01 do parque e se estende até sua divisa com o Parque do Engenho, onde estão as comportas utilizadas antigamente para o armazenamento de água da usina de açúcar. Lá ela termina de ser filtrada e é armazenada para depois ser utilizada na piscina natural e equipamentos dos espaços de recreação do parque.
CONEXÃO COM O PARQUE DO ENGENHO
A proposta de conexão entre o Parque do Mirante e o Parque do Engenho busca utilizar os lementos da extinta usina de açúcar de Piracicaba para transformar seus usos e preservar sua memória, ao mesmo tempo em que se estende as atividades do parque até seu limite. Dessa maneira, além das comportas já mencionadas, o antigo túnel de aeração e filtragem e a chaminé tornam-se espaços expositivos do complexo cultural do parque do Engenho e do Mirante, reconfigurando o acesso ao conjunto tombado.
Projeto: Opera Quatro Arquitetura
Paisagismo: Studio SAPU
( SEIVA + TECO + RENATA FLORENCE )
Menção Honrosa no concurso público nacional Operação Urbana Consorciada Água Branca.
O projeto de paisagismo proposto para a área em questão busca articular e fomentar as diferentes dinâmicas existentes e potenciais nesta localidade, principalmente após a execução do mesmo e outros previstos para a região e para a cidade como um todo, atendendo às necessidades apresentadas em edital e no novo PDE.
As principais premissas para o partido adotado foram a conservação da vegetação existente, criação de diferentes escalas e situações de espaços livres públicos, e o direcionamento de fluxos e potencialidades. O sistema de áreas abertas vai desde o conceito de pátio nas áreas comuns das unidades, praças de atuação mais direta aos usos dos edifícios até um parque de escala regional e municipal.
Duas grandes praças nas margens do terreno e abertas para a Rua Marquês de São Vicente se implantam de maneira convidativa para o interior do projeto que leva o pedestre até o parque próximo às margens do rio. Essas praças são “amarradas” por uma grande calçada comercial que passa pelo “coração” da área edificada e por uma terceira praça sob os pilotis dos edifícios propostos de maneira que o pedestre vivencie uma riqueza de diferentes usos e dinâmicas durante o seu percurso, assim fomentando as apropriações espontâneas do espaço público por parte dos usuários.
O parque conta com uma grande área de preservação da vegetação existente e equipamentos de uso público como quadras esportivas, quiosques, vestiários, áreas de ginástica, uma horta para cultivo e distribuição de plantas para o público e uma grande praça seca que se fragmenta com a massa arbórea, onde podem acontecer eventos de diversos tipos e tamanhos, aceitando de maneira democrática a aglomeração de pessoas. A principal intenção do sistema de áreas livres é favorecer a apropriação do usuário de forma saudável e consequentemente ter um espaço seguro pelos seus usos e não por seus limites. Dessa forma optou-se pelos espaços abertos e fluxos favoráveis para tal apropriação no lugar de usos restritos e fisicamente limitados como pistas de skate, anfiteatro e playground. Assim, todas as possibilidades entre espaço-evento são possíveis e o espaço está em constante transformação através do evento. Dentro do parque foram propostas também piscinas de retardo e armazenamento de águas pluviais usadas para a rega dos jardins.
O desenho do piso e de canteiros é simples e organiza o fluxo, os canteiros são locados em benefício das árvores existentes e têm frequência pensada para variar o percurso entre áreas mais secas e ensolaradas e áreas mais sombreadas.
As novas espécies de vegetação propostas são todas nativas do bioma local, a fim de criar ilhas de conservação de biodiversidade em pleno meio antrópico, resgatando assim, fauna e flora perdidas com o desenvolvimento urbano local. Espécies como Chuva-de-Ouro (Lophantera lactencens), Ipê-Branco (Tabebuia roseoalba), Ipê-Amarelo (Tabebuia chrysotricha), Paineira (Chorisia glaziovii), Pau-Ferro (Caesalpinia férrea), Sibipiruna (Caesalpinia peltophoroides), Pau-Pombo (Tapira obtusa) e Palmito Jussara (Euterpe edulis). Foram distribuídos também pelo terreno algumas áreas de pomares com frutíferas típicas da região como: Goiaba (Psidium guajava), Jaboticaba (Myrciaria cauliflora), Pitanga (Eugenia uniflora) e Uvaia (Eugenia pyriformis).
Os sistemas de áreas livres públicas da cidade têm grande importância dentro do complexo sistema da malha urbana e é justamente dessa complexidade de dinâmicas, problemáticas e fluxos que o projeto toma partido, aceitando as condicionantes e abrindo-se para a livre apropriação, tornando-se assim um espaço democrático, político e de livres relações entre diferentes pessoas e usos.
Arquitetura: Studio CSD
Paisagismo: Studio SAPU
( SEIVA + TECO + RENATA FLORENCE )
Urbanizadora: Fibra Experts
Paisagismo: Studio SAPU
( SEIVA + TECO + RENATA FLORENCE)
Imagens fornecidas pela Fibra Experts
Urbanizadora: Cipasa Urbanismo
Paisagismo: Studio SAPU ( SEIVA + TECO + RENATA FLORENCE )
Imagens fornecidas pela Cipasa Urbanismo
Projeto desenvolvido pelo Studio SAPU para um loteamento residencial em Camaçari/BA.
Arquitetura e Paisagismo: Studio SAPU
( SEIVA + TECO + RENATA FLORENCE )
Elaboração da área de Fazenda Urbana para a proposta urbanística do Bairro da Gente Aeroclube em Limeira/SP.
PROGRAMA
O programa desenvolvido na área da fazendinha busca a criação de um setor produtivo relevante para as demandas do bairro, ao mesmo tempo que procura elaborar um espaço de fomentação de cultura e conscência para as temáticas da produção e consumo de alimentos. Em conjunto com esse tópico, a proposição da praça da feira surge em um contexto de conceber um espaço transitório, que esteja tanto disponível como área de interação social como um local de distribuição da produção gerada.
Foi buscado enfocar o conceito de unidade produtiva, com um sistema que pretende criar um ciclo de produção auto suficiente: um berçário de mudas é responsável por abastecer as respectivas hortas, além de ser um pólo de distribuição para a comunidade; o sistema de horta convencional e o sistema de aquaponia gera empregos e cria o movimento de uma feira livre, tornando-se um pólo de venda de alimentos orgânicos para a comunidade.
Desta forma, o projeto prevê a execução das áreas elaboradas de acordo com os programas descritos na sequência, a partir do zoneamento a seguir.
HORTA
A horta está inserida no setor produtivo e possui um desenho voltado para a otimização da produção. Possui uma área total de 1.360,96m², dividido entre produção de hortaliças, bananal, canavial e área de compostagem.
Os canteiros somam 351,50m² sendo destinados a produção de tubérculos, raízes e trepadeiras através da técnica de cultivo tradiconal, na qual as plantas recebem nutrientes diretamente da terra devidamente adubada. A produção média mensal desses canteiros deve ser aproximadamente de 3500 mudas. Muitas plantas necessitam desse tipo de sistema para se desenvoler, nesse caso, optou-se pelas seguintes espécies a serem cultivadas:
-batata
-batata-doce
-cebola
-cenoura
-tomate
-beringela
-alho poró
-temperos/ervas
-mandioquinha
-pepino
-feijão
A área destinada ao bananal soma uma capacidade de produção de 85 pés de banana prata e a do canavial, 71 pés de cana de aúcar. Foi projetada uma área de compostagem para o aproveitamente dos resíduos da produção.
ESTUFA
A estufa, também inserida no setor produtivo, procura estimular uma modalidade distinta porém muito funcional da associação de animais e vegetais para o aumento da produção. Chamada de aquaponia essa técnica associa o cultivo de peixes com a produção de hidropônicos, criando um sistema fechado no qual os dejetos dos peixes viram adubo para os vegetais que por sua vez filtram a água para a sobrevivência dos peixes.
A hidroponia apresenta algumas vantagens sobre o sistema de cultivo tradicional, como o rápido desenvolvimento das plantas, uma maior produtividade, menor incidência de doenças, pragas e insetos, consumo de água 70% menor, permite o plantio fora de época e demonstra um resultado muito satisfatório sem o uso de agrotóxicos. A seguir a seleção de espécies para uso hidropônico:
-alface
-couve
-rúcula
-agrião
-brócolis
-couve-flor
-repolho
-catalonia
-espinafre
-morangos
No sistema projetado alcançou-se uma área de 261,84m² para a produção de hidropônicos, cujos canteiros estão interligados com 10 tanques de 10.000L, nos quais se dará o cultivos de peixes, com destaque para a tilápia.
A produção mensal de hortaliças deve ser aproximadamente 3425 mudas, conjuntamente com cerca de 750kg de peixes para venda.
EDIFÍCIO ESCOLA
Localizado no ponto do lote que faz frente ao calçadão, esse edfício foi concebido com base em dois pontos primordiais. O primeiro, relativo ao seu programa, de ser uma extensão do conhecimento produzido na fazendinha à comunidade e o segundo, relativo ao seu desenho, de remeter a uma construção típica de fazenda. Por um lado buscou-se a criação de áreas destinadas ao ensino, nas quais através de cursos periódicos as teorias da horticultura seriam passados para os interessados do entorno, de forma que possam reproduzir esses conhecimentos em suas próprias produções, seja para o consumo próprio ou revenda.
O edifício escola busca também criar uma estrutura para pesquisas, em uma dinâmica de feedback constante da produção X resultados. Profissionais devem acompanhar o ritmo e desafios dos sistemas criados e desenvolver metodologias de trabalho. Além de estabelecer esse eixo com o setor produtivo, o setor educacional tem a função de possibilitar um contato direto das crianças e estudantes das escolas da região com a produção de alimentos, realizando vivências e estudos de conscientização sobre as pautas de produção e desperdício, orgânicos, lixo e sustentabilidade. No que diz respeito ao seu desenho o edifício busca integrar-se ao seu entorno, com elementos não construídos permeando as salas de aula, um pergolado com parreira de uva no primeiro piso, trazendo para todos os ambientes do edifício um contato com o verde. Na fachada voltada para a praça da feira, sugeriu-se um revestimento com ripas de madeira rústicas, assemelhando o edifício a um celeiro, e justapondo-se a ela, uma segunda pele composta por cabos de aço e trepadeiras.
O programa do edifício escola basea-se em:
-6 salas de aula/labaratórios para pesquisa
-1 sala de aula prática
-4 banheiros
-1 sala de professores
-1 sala com compartimentos para administração